quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

QUAL FRUTO DEVEMOS PRODUZIR, QUAL FRUTO ESTAMOS PRODUZINDO???

Ao cair na terra, o grão de trigo morre. Qual é o fruto do grão de trigo? Será o caule, as folhas? A resposta não pode ser mais simples: outros grãos. O grão de trigo que morre e dá fruto é uma expressiva imagem da admirável história da cruz. Qual é o fruto da morte de Cristo? A resposta não pode ser outra: "...levar muitos filhos a glória." Em outras palavras, Cristo se multiplicou a si mesmo. O grão produziu outros grãos. O filho produziu outros filhos. Se aplicarmos a lição para achar a resposta a nossa pergunta, não nos equivocaremos ao dizer que o fruto de um discípulo de Jesus Cristo são outros discípulos.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

A ESPERANÇA SEM FUNDAMENTOS

“Assim são as veredas de todos quantos se esquecem de Deus; e a esperança do hipócrita perecerá. Cuja esperança fica frustrada; e a sua confiança será como a teia de aranha. Encostar-se-á à sua casa, mas ela não subsistirá; apegar-se-á a ela, mas não ficará em pé.” Jó 8:13-15

Você pode viver sem Deus. Não deveria, mas pode. Ele lhe dá esse direito. Talvez você até viva feliz, gozando da paz virtual que o mundo oferece, que depende de tantos fatores externos para abafar a agonia interior. Porém, o único fundamento firme é Jesus. Todo fundamento humano, construído com esperanças em coisas temporais e passageiras, vai um dia murchar e desaparecer. O homem então verá toda sua fragilidade e toda a tolice de um viver com a fé em suas próprias forças e naquilo que construiu com suas mãos. E por fim, haverá um juízo eterno, quer você creia ou não. A precisão da Bíblia quanto às profecias contidas nela, também se cumprirá quando Jesus julgar todos os homens. Aqueles que não se converteram a Ele terão a percepção do grave erro de não fundamentarem suas vidas na sua Palavra. Busque conhecer a Jesus hoje. Você não tem sua vida nas mãos. Ele quer te fazer um filho dele. A Bíblia diz que os filhos de Deus são aqueles que são guiados por Ele (Rm. 8:14).

"Porque Toda a carne é como a erva, E toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor; Mas a palavra do SENHOR permanece para sempre". I Pedro 1: 24-25

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

IGREJA: O corpo de Cristo

"Aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória.” Colossenses 1:27

A Bíblia ensina que a Igreja não é uma instituição ou qualquer facção, mas o Corpo de Cristo. Porém essa verdade bíblica não deve ser limitada à idéia de um agrupamento local qualquer, é muito mais que isto.
Jesus, ao deixar sua divindade, caminhou dentro de um corpo formado no ventre de Maria, naquelas praias da Galiléia.
Maria ofereceu um corpo para Jesus andar na terra e hoje devo oferecer o meu.
Para que alguém aja na terra é preciso ter um corpo, mas como Jesus retornou aos Céus, então ofereço o meu corpo para Ele agir na terra. Para Ele caminhar nas ruas da cidade, para ministrar aos homens a glória de Deus.
Eis a grande verdade do Corpo de Cristo: Ele andando dentro de nós pelas ruas da cidade ou em qualquer lugar, manifestando sua vida. Essa realidade é que faz a diferença entre o que é igreja e o que não é igreja. É algo muito maior que conceitos, doutrinas e estratégias, é a real vida de Deus no homem. Quão perfeita é a comunhão dos que têm esta vida.
Qual o resultado disso? “Para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus.” Ef. 3:10

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Verdades...

Se somos fraco na oração, nós somos fracos em toda a parte.

Um homem pecador pára de orar, um homem de oração pára de pecar.

A única razão pela qual não temos avivamento é porque estamos dispostos a viver sem ele!
Como você pode derrubar as fortalezas de Satanás, se você não tem nem a força para desligar a TV?

Muitos pastores me criticam por ter tomado o Evangelho tão a sério. Mas será que realmente pensam que no Dia do Julgamento, Cristo vai castigar-me,dizendo: Leonard, você me levou muito a sério.

Quando há algo na Bíblia que as igrejas não gostam, eles o chamam de ‘legalismo’.

Se Jesus tivesse pregado a mesma mensagem que os ministros de hoje pregam, ele nunca teria sido crucificado.

A minha maior ambição na vida é estar na lista dos mais procurados do Diabo.

Existe uma diferença entre mudar sua opinião, e mudar seu estilo de vida.

Um evangelista popular atinge suas emoções. Um verdadeiro profeta alcança sua consciência.

Nenhum homem é maior do que sua vida de oração. O pastor que não está orando está brincando, as pessoas que não estão orando estão se desviando. O púlpito pode ser uma vitrine para mostrar os talentos de uma pessoa; já o quarto de oração não permite nenhum exibicionismo.

Todo mundo reconhece que Estevão era cheio do Espírito quando estava realizando maravilhas.

Porém, ele era igualmente cheio do Espírito quando estava sendo apedrejado até a morte.

Existem apenas dois tipos de pessoas: os mortos em pecado e os mortos para o pecado.

Será que o mundo está crucificado para você esta noite? Ou será que ele o fascina?

A questão não é se você foi desafiado. A questão é: ‘você foi transformado’?

Leonard Ravenhill (1907-1994)

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Algumas coisas que causam divisão entre irmãos

ŒFalsas doutrinas causam divisão. Doutrinas que contradizem as Escrituras, pregadas freqüentemente por motivos egoístas, criam divisão (Romanos 16:17-18). Aqueles que espalham tais erros são fortemente condenados e devem ser evitados (Tito 1:10-16; 3:10-11). Falsos ensinamentos conduzem à divisão porque não poderá haver comunhão entre a luz e as trevas (2 Coríntios 6:14 - 7:1). Deus espera que os justos se separem dos desobedientes. Esta é uma forma de divisão que tem que ser instigada pelos fiéis para se manterem livres da impureza da falsa doutrina e das práticas pecaminosas. Nem todas as separações ou divisões são erradas porque a palavra de Deus exige que nos separemos daqueles que persistem no erro.
Desrespeito pela consciência de um irmão causa divisão. Em Romanos 14:13-17, Paulo falou de coisas que não eram erradas em si, mas disse que é divisor e falta de amor insistir em exercer liberdades se elas farão um irmão tropeçar. Este princípio freqüentemente exige que nos abstenhamos de práticas que poderíamos considerar lícitas de modo a manter paz com nossos irmãos. Determinação egoísta em fazer o que queremos do modo que queremos, sem respeito para com as dúvidas honestas de nossos irmãos, reflete uma arrogância sem amor que inevitavelmente cria discórdia. Paulo ensina que deveremos buscar amorosamente entender nossos irmãos mais fracos e manter a paz com eles.
Ž Sectarismo territorial causa divisão. Pessoas religiosas em nossos dias estão demasiadamente preocupadas com "nós" e "eles" e "nosso" e "deles" e pouco preocupadas com as coisas de Deus. Jesus ofereceu uma solução simples e direta para tal atitude arrogante: "Falou João e disse: Mestre, vimos certo homem que, em teu nome, expelia demônios e lho proibimos, porque não segue conosco. Mas Jesus lhe disse: Não proibais; pois quem não é contra vós outros é por vós" ou "... quem não é contra nós é por nós" (Lucas 9:49-50; Marcos 9:40). Essas palavras de Jesus não devem ser esticadas para dizer que devemos aceitar cegamente a todos (veja Mateus 12:30, que mostra que não podemos ficar neutros sobre Jesus; ou somos a favor, ou somos contra ele). Mas estes textos de fato mostram que não devemos rejeitar alguém só porque ele não pertence ao nosso grupo. Muitas pessoas estão ocupadas em julgar as raízes quando devem estar julgando os frutos (Mateus 7:15-16).
Muitas das coisas escritas em nossos dias sobre a herança religiosa de vários grupos deve soar para Deus como tolice sem propósito. Paulo tinha uma linhagem religiosa tão boa como qualquer um à volta dele, mas dizia que considerava isso tudo "perda por causa de Cristo" porque ele punha total confiança em Cristo e sua justiça (Filipenses 3:7-11). Paulo não estava preocupado com a aprovação ou a permissão de qualquer homem ou organização humana (Gálatas 1:10-12,17), somente com a pregação e a prática do puro evangelho de Jesus Cristo. Em vez de agir como políticos que precisam fazer uma pesquisa de opinião para saber de que lado o vento está soprando, precisamos estar firmemente assentados sobre a rocha da verdade de Deus (Efésios 4:11-16,24). Se estamos firmes com Deus, não importa quantos homens estejam contra nós. Certamente os relatos de Gideão e os midianitas, Davi e Golias, e Elias e os falsos profetas são suficientes para nos convencer de que a força não está em nos acharmos alinhados com a facção mais forte da cidade. Deus sempre vence, e a vitória é garantida para aqueles que permanecem com ele (Romanos 8:31-39).
Orgulho e inveja causam divisão. Nenhuma carta do Novo Testamento fala mais sobre divisão do que 1 Coríntios. As facções na igreja coríntia eram o resultado de comportamentos carnais de pessoas que estavam mais preocupadas com suas próprias reputações e influências do que estavam com o povo de Deus (leia cuidadosamente 1 Coríntios 3:1-17). Quando os homens são apanhados na carnalidade de tentar mostrar que nossas igrejas são maiores do que as igrejas deles, que nossos projetos são melhores do que os projetos deles e que nossos pregadores são mais eloqüentes do que os pregadores deles, as contendas são inevitáveis. Se pensarmos que somos maiores e melhores, seremos dominados pelo orgulho. Se temermos que outros estejam ganhando a corrida, seremos dominados pela inveja e o ciúme. Não importa quem está na frente; todos que estão na corrida estão errados! Vergonha para aqueles que rebaixarem a obra do Senhor ao nível de uma competição atlética. Deixem as competições e a busca de reconhecimento humano na planície de Sinear e retornem à pregação da mensagem simples da cruz de Cristo (1 Coríntios 2:1-5; veja Gênesis 11:1-9).

domingo, 16 de agosto de 2009

Advertência para os falsos profetas

Em Mateus 7:15-23, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo faz uma surpreendente advertência.

Segundo Ele, os falsos profetas: profetizarão, expulsarão demônios e farão muitos milagres. E, pasmem, tudo isso em nome de Jesus.

É interessante notar que as 'procissões evangélicas' dos dias atuais se movem exatamente em busca desses três sinais: profecias, libertação espiritual e milagres. Milhares de pessoas cruzam as nações de ponta a ponta em busca do grande 'preletor' ou 'conferencista', como se este tivesse mais direito ao Santo dos Santos do que qualquer um dos eleitos. Desconhecem, portanto, Hebreus 10:19.

Sem entrar no mérito das manifestações do poder de Deus, por entender que estas pertencem somente a Ele, vamos observar as palavras do Salvador por outro prisma. Como saber, em meio às profecias, curas e milagres, aquele homem (ou mulher) lá em cima do púlpito, centralizando todas as atenções, é realmente um enviado do Senhor dos Exércitos?

O argumento de que só o fato de haver uma manifestação sobrenatural é selo inquestionável da unção de Deus não se sustenta biblicamente. Uma jumenta viu anjos. Isso por acaso quer dizer que ela estava ungida ou consagrada?

Por outro lado o profeta Jeremias pregou a Palavra por vinte e três anos (Jeremias 25:3) e ninguém deu ouvido. Isso faz dele um pregador menos ungido do que o irmão que pregou na noite passada e dez, cem ou mil pessoas se converteram?

Se não aceitarmos imediatamente o princípio de que Deus não depende de quem quer que seja para executar seus propósitos soberanos, seremos sérios candidatos a nos impressionarmos com sinais e, por conseqüência, com os agentes humanos que ali canalizam as atenções como se estes fossem super-homens.

Deus faz o que quer, quando quer, a quem quer, no lugar que escolhe. Por isso ele é Deus.

No contexto da mensagem que nos serve de ponto de partida, nosso Senhor Jesus Cristo trata de nos abrir os olhos a respeito dos falsos profetas através de uma instrução simples e direta: "Pelos seus frutos os conhecereis" (Mateus 7:16a).

Parece pouco, mas diz absolutamente tudo que precisamos ouvir e entender.

Observe que Jesus não diz "Pelos sinais miraculosos os conhecereis" ou "Pelo modo eloqüente como prega a palavra os conhecereis" nem "Pelo número de almas que ganham em uma noite os conhecereis".

E por que não diz?

Porque os sinais, quem faz é Ele, Deus (Salmos 62:11). A Palavra é dEle, e nunca volta vazia (Isaías 55:11). E quem convence o pecador é o Espírito Santo (João 16:8). Ninguém leva ninguém à salvação, porque a salvação pertence a Deus (Jonas 2:9).

Logo, se começarmos a atribuir manifestações do poder de Deus à presença de pregador esse ou aquele, estamos declarando com as nossas próprias bocas: "Não conhecemos a Deus".

É de se pensar às vezes se Moisés ressuscitou. Mas não é o caso. (Deuteronômio 34:10).Muitas vezes temos dificuldades em observar os frutos citados por Jesus porque os 'grandes' conferencistas modernos trocaram o convívio fraternal da igreja por estúdios midiáticos. Estão sempre engomadinhos, impecáveis, dizendo: "Receba sua bênção!" ou "Tome posse de sua vitória!", como se cristianismo fosse uma grande festa aos sentidos materiais e concretos. Só conhecemos de suas personalidades o que permitem que seja divulgado por suas assessoria de imprensa.

Mas há outras formas de saber quem é quem...

Como reconhecer, pela Palavra de Deus, um falso profeta?

1. Deuteronômio 13:1-5

Essa passagem nos mostra porque não devemos nos deixar seduzir por sinais.Nunca é demais lembrar que satanás tem autorização para operar feitos sobrenaturais (II Tessalonicenses 2:9; Apocalipse 13:13-14) e, afinal de contas, quem são os seus principais instrumentos? Isso mesmo: os falsos profetas (Mateus 24:24).Sinais podem se tornar uma grande espada de dois gumes.

Daí o Senhor advertir o povo de Israel, ainda no deserto, do risco. O sinal se cumpriu, logo, o falso profeta se sentiu à vontade para desencaminhar o povo ("sigamos outros deuses").

Só que não fazia muito tempo, Deus tinha dito "Não terás outros deuses diante de mim" (Deuteronômio 5:7). Como é que agora isso poderia ser alterado?É essa a primeira pista: o falso profeta consegue, com tremenda sutileza, inserir heresias ou doutrinas anti-bíblicas no seio da igreja do Senhor. E ai de quem contestá-los. Eis alguns exemplos: dois dilúvios, satanás como irmão de Jesus Cristo, Deus não sendo uma trindade, e sim, nove manifestações (nesse caso deveria se chamar 'novidade'), Eva parindo pela costela até antes do pecado, Moisés ressuscitado por Deus para poder se transfigurar, exigência para que se fale em línguas estranhas, pessoas perdoando a Deus (essa é das melhores), quebras de maldições hereditárias, comunhão com sociedades secretas, etc. Mas isso é só a ponta do iceberg.

O falso profeta não resiste ao crivo da Palavra de Deus, enquanto que o verdadeiro enviado não ousa, nem por um só momento, tirar ou acrescentar uma só vírgula às Sagradas Escrituras.

Quer conhecer um falso profeta?

Preste atenção no que ele prega.São alérgicos a bereanos.

2. Vamos comparar os textos abaixo:

Números 22:5-7 (O exemplo de Balaão)
II Reis 5:15-16 (O exemplo de Eliseu)

Falsos profetas têm vocação mercenária. Não podem ver dinheiro, status, flashes, câmeras...Jesus Cristo adverte contra eles em João 10:12 "O mercenário, a quem não pertence as ovelhas, não é o pastor..." – É verdade. O que tem de gente levando o título de pastor, mas que não tem nenhum rebanho.

Balaão considerou seriamente a proposta de Balaque para amaldiçoar os filhos de Israel. Mesmo assim Deus continuou falando com ele, o que desfaz o mito de que todo aquele com quem Deus fala é um profeta seu. Deus falou com Nabucodonosor, e este até escreveu uma passagem inteira nas Escrituras (Daniel 4). Isso faz de Nabucodonosor um profeta? Mas interessante é notar que nem a Bíblia chama Balaão de profeta. Ou seja, era um falso profeta, movido pela ganância (Judas 11).

Nos dias de hoje, unção virou produto negociável. E quão caro tem se tornado. Ultrapassando as fronteiras do razoável, os profetas dos séculos XX e XXI têm seus cachês fixados a peso de ouro, para, em um ou dois dias, levarem uma mensagem pela qual não pagaram um centavo para receber (Mateus 10:8). Isso para não falar nas exigências mais esdrúxulas e curiosas, como hotel cinco estrelas, carro com motorista, comida especial, etc.

Por isso se prega tanto prosperidade hoje em dia. Afinal, como justificar toda essa opulência se eu não disser que o que Deus quer para minha vida é uma casa com vinte cômodos e uma Ferrari na garagem?

Quer conhecer um falso profeta?

Veja como ele age em relação a dinheiro.Seu dinheiro, é claro...

3. Isaías 65:5

Falsos profetas são metidos a prima-donas. Olham do alto de suas cifras para o resto da humanidade com aquele ar de compaixão e pena que só se tem quando se olha para algo bem deprimente, bem abaixo dos nossos níveis.

Mas pergunte a algum deles quando foi a última vez que pregou para menos de cem pessoas, em uma “igrejinha" humilde. Talvez décadas atrás, em início de 'carreira', quando ainda conhecia o significado da palavra humildade. Mas certamente terá grandes dificuldades para lembrar.Jamais se preocupariam com um insignificante ferro de machado (II Reis 6:1-7). Agem de acordo de acordo com a modernidade. Estão em constante mutação.Em II Reis 1:7, o rei de Israel, Acazias, perguntou a seus subordinados sobre a aparência de um homem que havia lhe mandado uma mensagem. Quando lhe disseram "Era um homem vestido de pêlos, com os lombos cingidos de um cinto de couro" (II Reis 1:8), o rei imediatamente concluiu "É Elias, o tisbita".

Profetas de Deus têm personalidade, não se deixam levar por modismos ou tendências, e nem mudam seu discurso em função das circunstâncias.

Há casos interessantes. Um profeta vai ao púlpito e diz que Deus lhe mostrou que as mulheres não deveriam usar brincos, pois aquilo não agradava a Deus. Cinco anos depois recebem 'pastoras' de brinco em suas igrejas e dizem "Vamos ouvir essa mulher de Deus esta noite!"

Quer conhecer um falso profeta?

Observe seu discurso, postura e atitudes e veja como eram essas coisas a cinco, dez, vinte anos atrás.Muitos de nós vamos nos perguntar: "É a mesma pessoa?"

Pastor Neto Curvina

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

QUANDO SE ORA ERRADAMENTE

Algumas vezes ora-se não só em vão, mas também errado. Vejamos o exemplo: Israel fora derrotado em Aio e “Josué rasgou as suas vestes, e se prostrou em terra sobre o seu rosto perante a arca do Senhor até à tarde, ele e os anciãos de Israel; e deitaram pó sobre as suas cabeças”. (Josué 7:6)
De acordo com a nossa atual filosofia de reavivamento, isso era o que devia ser feito e, uma vez que isso se fizesse continuamente, é certo que convenceria a Deus e Ele acabaria concedendo aquela bênção. Mas “disse o Senhor a Josué: Levanta-te; por que estás prostrado assim sobre o teu rosto? Israel pecou e violou a minha aliança, aquilo que lhes ordenara... Dispõe-te, santifica o povo, e dize: Santificai-vos para amanhã, porque assim diz o senhor teu Deus de Israel: ... Aos vossos inimigos não podereis resistir enquanto não eliminardes do vosso meio as cousas condenadas”. (Josué 7:10-13).
Precisamos de uma reforma dentro da Igreja. Pedir que bênçãos caiam sobre um povo desobediente e decaído é desperdiçar tempo e energia. Nossa onda de interesse religioso apenas conseguirá adicionar números a Igreja que não tencionam submeter-se completamente a soberania de Jesus e de seus mandamentos. Deus não tem interesse em crescimentos estatísticos, mas em fazer com que as pessoas emendem seus caminhos e comecem a viver santamente.
Certa vez o Senhor pela boca do profeta Isaías disse palavras que aclaram este assunto de um vez por todas. “De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios, diz o SENHOR? Já estou farto dos holocaustos de carneiros, e da gordura de animais cevados; nem me agrado de sangue de bezerros, nem de cordeiros, nem de bodes. Quando vindes para comparecer perante mim, quem requereu isto de vossas mãos, que viésseis a pisar os meus átrios? Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e as luas novas, e os sábados, e a convocação das assembléias; não posso suportar iniqüidade, nem mesmo a reunião solene. As vossas luas novas, e as vossas solenidades, a minha alma as odeia; já me são pesadas; já estou cansado de sofrê-las. Por isso, quando estendeis as vossas mãos, escondo de vós os meus olhos; e ainda que multipliqueis as vossas orações, não as ouvirei, porque as vossas mãos estão cheias de sangue. Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer mal. Aprendei a fazer bem; procurai o que é justo; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas. Vinde então, e argüi-me, diz o SENHOR: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã. Se quiserdes, e obedecerdes, comereis o bem desta terra. (Isaías 1: 11-19)"
Os rogos, pedindo reavivamento, só serão ouvidos quando acompanhados de uma radical emenda ou reforma de vida; nunca antes. Reuniões de oração que atravessam a noite mas não são precedidas de verdadeiro arrependimento só podem desagradar a Deus. “O obedecer é melhor do que o sacrificar.” (I Samuel 15:22)
Urge voltarmos ao verdadeiro cristianismo, não apenas no que se refere ao credo mas também a prática real de vida. Separação, obediência, humildade, naturalidade, seriedade, autodomínio, modéstia, longanimidade: tudo isso precisa fazer parte do viver cotidiano normal de quem se diz discípulo de Jesus. Precisamos purificar o templo, tirando os mercenários e os cambiadores, e ficarmos sob a autoridade do Senhor ressurreto. Daí, sim, poderemos orar em plena confiança, e aguardar o verdadeiro reavivamento que certo virá. (A.W.TOZER)

terça-feira, 28 de julho de 2009

PAIXÃO PELO PROPÓSITO

Jo 4.34-35. Aqui está um texto que quero olhar com cuidado junto com vocês. Quando nós entendemos o Propósito Eterno de Deus a única maneira de continuar a viver é para que este Propósito seja atingido.
Deus tem nos levado a repetir isto. É fundamental para as nossas vidas a conquista delas por este Propósito, pois só assim iremos partir para conquistá-lo.Muitas vezes temos falado de Fp 3.12-14. O mêdo que tenho é que em nossos corações isto não esteja ardendo como deve arder. A expectativa que está em meu coração é que todos tenhamos paixão pelo Senhor e esta mesma paixão tenhamos pela sua obra. Ex. Meus 23 anos de paixão pelo Senhor e sua obra.

I. O QUE MOTIVAVA O SENHOR ? A minha comida é fazer a vontade do Pai, e realizar a sua obra. Eu não esqueço de comer: E Jesus está colocando aqui que fazer a vontade do Pai e a sua obra deve ser algo tão básico e instintivo quanto o comer.Não sei quanto está entranhado em nossos corações o fazer a obra, como está o desejo de comer todas as refeições.Se não encontro em meu coração esta mesma dimenção de desejos então devo buscar arrependimento, pois gradativamente tenho sido afastado do Seu Propósito.Jamais pode deixar de arder em nossos corações o desejo de ser discípulos e de ganhar discípulos para o Senhor.Este desejo tem que ser tão básico quanto o comer, como tomar o café, como almoçar ou jantar.Deve arder dentro de mim, todo o tempo, o desejo de ganhar vidas. Nós temos que poder declarar o mesmo que Jesus: A minha comida é fazer a vontade do Pai, e realizar a sua obra.O perigo da religiosidade.Amados, nós não podemos permitir que com o passar do tempo a vontade de Jesus deixe de ser a nossa vontade, que a obra de Jesus deixe de ser a nossa obra, que a paixão diminua.Todos nós corremos o risco de cairmos em religiosidade e isto acontece quando deixamos de dar a primazia ao Senhor e enchemos nossas vidas com outras coisas que não a sua obra.Sutilmente, estas coisas começam a ocupar o meu tempo e começa a me afastar da obra do Senhor e de seu Propósito.

QUAL É A VONTADE DO PAI ? Repetir o propósito.
Ler 1 Tm 2.4 . Enfatizar a salvação e o pleno conhecimento. A minha comida é fazer a vontade do Pai. Qual é a vontade do Pai ? Que todos sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. E realizar a sua obra. Qual é a obra que Deus nos mandou fazer? Fazer discípulos de todas as nações...batizando-os....O que o Senhor espera de nós é que: Sejamos e façamos discípulos. A teoria está ótima, mas a diferença que esta verdade fará é se ela está de fato ardendo em nossos corações a ponto de estarmos vivendo-a contínuamente.Quanto estou comprometido com o Propósito?Estou comprometido com o seu Propósito a ponto de ser o que motiva cada ação minha. Qualidade e quantidade.Arde em meu coração o desejo de reproduzir, de dar fruto para o Senhor, pois se isto não arde em meu coração o propósito ainda não conquistou o meu coração. ainda não sou movido por ele.É total incoêrencia, qualquer discípulo de Jesus, não estar contínuamente desejando ganhar vidas, multipliar para o Reino do Senhor. Tem algo errado em meu coraçào se ele não está comprometido em fazer a vontade do Pai e realizar a sua obra.Alguns podem estar pensando: “Lá vem o Mário repetindo isto”. Como posso deixar de repetir se esta é a vontade do Pai, e Ele espera que seja realizada por nós.

II. VAMOS VOLTAR A JOÃO 4 PARA VER ALGUNS ENFOQUES
São coisas simples que o Senhor tem mostrado, mas é a Palavra de Deus e está palavra tem o poder de gerar fé em nossos corações. Aleluia!!!

A. Jo 4.1 - Jesus fazia discípulos, o que nós temos que fazer? A minha comida é fazer a vontade do Pai, e realizar a sua obra.

B. Jo 4.6 - O que diz aí ? Jesus estava cansado. Jesus estava o quê? Cansado. Nós nunca sentimos isto? Depois de um dia de trabalho? Ainda temos que ir para: Praça, discipulado, contato, ai, ai, ai .A palavra no original significa “exaustão”. Tem alguém assim aqui? Cansado até a exaustão. Isto não é um privilégio meu e nem teu, Jesus também cansava. Jesus pede água, estava com sede. Era meio-dia, o sol estava bem encima.Os discípulos foram fazer o que na cidade? Comprar comida. Então Jesus estava com? Fome.Parece ter alguma semelhança conosco: Cansado, com sede e com fome.

C. Jo 4.8 - O que diz aí? O que estava ocupando o pensamento dos discípulos? Comida. Qual era a única coisa? Comida. Existe alguma diferença entre Jesus e os Discípulos? Sim. Tem alguns discípulos que só tem preocupação com o seu alimento natural, não que isto esteja errado. O que tem ocupado o meu pensamento? É o trabalho, ganhar mais; é a família, é o filho, é o casamento, são os estudos. Tudo isto é legítimo e é dado por Ele. Mas qual tem sido a minha comida? A vontade do Pai e a sua Obra? Jesus estava cançado, com sede e com fome, mas no seu coração estava o desejo de fazer a vontade do Pai e realizar a sua obra.O coração dos discípulos estava aonde? Na comida. Eles foram para a cidade evangelizar? foram dar ganchos? Falaram tanto do Reino que esqueceram de comprar comida? Não.Eles não tinham carga pela cidade, pelas vidas. Só tinham carga por uma coisa? Por sua própria comida.Olhem só a diferença com Jesus! Por favor acompanhem com atenção, pois isto é muito importante.Jesus está sentindo tudo o que sentimos. Podia estar pensando: “Eu não quero nem saber, não vou falar com esta mulher. Já falei muito hoje, estou cançado. Eu mereço um descanço, um pouco de comida e de água”.Jesus não pensou assim. Ele viu aquela mulher e a viu como uma pessoa sedenta e faminta de Deus.Jesus sabia da situação que aquela mulher se encontrava? Sim, ou não? Que ela vivia em adultério? Já tinha tido quantos maridos? E o que tens não é teu.Como ficamos quando vamos falar com alguém nestas condições? Sexto casamento. Ficamos com um pé atrás? Esta pessoa está toda enrolada, nem vou pregar. Jesus pensava assim? Não. Mas nós pensamos. Eu penso assim.Sabe porquê? Porque não creio na graça de Deus pra libertar aquela vida. E os nossos olhos não estão abertos para a totalidade do que Deus quer.Mas Jesus não via assim, Jesus via alguém que podia ser atingida pelo amor do Pai e ser transformada pelo seu poder. Jesus tinha uma visão que depois dela viriam muitas vidas.

D. Jo 4.39 - O que diz aí? Muitos creram.

E. Jo 4.41 - O que diz aí? Muitos outros. Observem: Nós temos a mulher samaritana, atrás dela o vs 39- muitos samaritanos, atrás destes o vs 41- muitos outros samaritanos.Lembramos de Felipe quando foi para Samaria (em At 8), o que aconteceu? Vamos ler At 8.5 . Multidões.Nós temos Jesus exausto, mas ao ver uma mulher Ele vê uma multidão, pois Ele sabia da sua obra na cruz e podia ver Felipe descendo para esta região e multidões se convertendo.Nós conseguimos ver isto? Ex. Dos postes em fila. Senhor tira a venda dos nossos olhos para ver como tu vês e fazer como tu fazes a obra do Pai.

F. Jo 4.27 - O que diz aí? Qual foi a reação deles? Ficaram assustados, quase escandalizados.

G. Jo 4.28-30 - O que diz aí? Quando a mulher sai, ela vai anunciar sobre Jesus aos samaritanos. Saí para pregar coisa que os apóstolos não fizeram na cidade.

H. Jo 4.31-33 - O que diz aí? Eles querem dar comida para Jesus, isto mostra que a cabeça deles ainda estava na? Comida. Eles tinham estado na cidade onde muitos se converteram e muitos outros também? algum havia se convertido através de algum deles? tem registro na Escritura que alguém se converteu através deles? Por quê? O coração estava longe, ocupado com outras coisas. Nas suas coisas, seu trabalho, seu estudo, sua familia, seu carro, sua casa, pensando nas suas coisas, não na vontade e nem na obra do Pai.Quando viram a mulher só houve repreenção em seus corações para com o Mestre. Eles não tiveram a visão de Deus sobre aquela vida.Eles não viram que atrás daquela mulher viriam 1,2,3,100, 1000.Qual é a visão que temos das pessoas que passam por nós na rua, no onibus, no banco, em qualquer lugar? Nós vemos todos os que estão atrás deles? Vem um, depois muitos, depois muitos outros, depois uma multidão. Venha o teu reino, vem antes do pão nosso. O nosso coração arda com isso. Ex. Jo 4.53 - um, toda a sua casa. Ex. Cornélio e toda a sua casa. Ex. O carcereiro e toda a sua casa. Ex. Lídia e toda a sua casa.Podemos encher os nossos corações de fé para ver que através de uma vida Deus pode atingir uma multidão? Amém? Deus quer que tu e todos os que tu relacionas cheguei a Ele, Deus quer atingir a todos. Aleluia!!!Deus tem uma estratégia que funciona quando eu e tu somos discípulos e arde em nós a sua vontade e a sua obra.Desejo que Deus esteja gerando fé em nossos corações. Eu creio que Deus está gerando fé em nossos corações.Podemos dizer juntos com Josué: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”.Não estou falando de algo que vai acontecer, mas estou falando de coisas que já aconteceram e continuarão a acontecer entre nós. Aleluia!!Vamos repetir: “Eu e a minha casa....”. Vamos orar, por isso, agora.

I. Jo 4.35 - O que diz aí? Jesus está dizendo: “Para de dar desculpas, para de colocar impecílios”. Não falta quatro meses para frutificares. As pessoas já estão prontas esperando que falemos a elas. Existe uma mentira colocada pelo Diabo - que as pessoas não querem Deus; que é difícil pregar o Evangelho do Reino; que as pessoas não querem ouvir. Mas o Senhor está nos dizendo: “Erguei os vossos olhos, pois os campos já estão brancos”, vamos crer em quem Igreja? Vamos repreender está mentira de nossas mentes. Vamos buscar colírio para os nossos olhos para ver como Jesus vê e não como estamos vendo.Vamos tirar as vendas, as desculpas, os impecílios, não vamos colocar, mas sim tirar, em Nome de Jesus.

Mario Roberto Fagundes

sábado, 18 de julho de 2009

O Corpo de Cristo

“Aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória.” Colossenses 1:27

A Bíblia ensina que a Igreja não é uma instituição ou qualquer facção, mas o Corpo de Cristo. Porém essa verdade bíblica não deve ser limitada à idéia de um agrupamento local qualquer, é muito mais que isto.


Jesus, ao deixar sua divindade, caminhou dentro de um corpo formado no ventre de Maria, naquelas praias da Galiléia.


Maria ofereceu um corpo para Jesus andar na terra e hoje devo oferecer o meu.


Para que alguém aja na terra é preciso ter um corpo, mas como Jesus retornou aos Céus, então ofereço o meu corpo para Ele agir na terra. Para Ele caminhar nas ruas da cidade, para ministrar aos homens a glória de Deus.


Eis a grande verdade do Corpo de Cristo: Ele andando dentro de nós pelas ruas da cidade ou em qualquer lugar, manifestando sua vida. Essa realidade é que faz a diferença entre o que é igreja e o que não é igreja. É algo muito maior que conceitos, doutrinas e estratégias, é a real vida de Deus no homem. Quão perfeita é a comunhão dos que têm esta vida.


Qual o resultado disso? “Para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus.” Ef. 3:10

quarta-feira, 15 de julho de 2009

O HOMEM QUE DEUS PODE USAR

Os dias da nossa vida chegam a setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o orgulho deles é canseira e enfado, pois cedo se corta e vamos voando. Salmo 90:10

Sim, Moisés é o autor, divinamente inspirado, desse verso. Uma dúvida poderá surgir: não há incoerência entre esta conclusão quanto à brevidade e fragilidade da vida e a própria história do autor inspirado, que aos 80 anos foi chamado por Deus para libertar Israel e guia-lo à terra prometida?
Não é incompatível o verso destacado do Salmo 90 com o fato de Moisés ter liderado uma multidão numa longa e árdua caminhada pelo deserto dos seus 80 a 120 anos de idade?Realmente Moisés foi chamado por Deus aos 80 anos que, segundo sua própria palavra, é tempo de canseira e enfado. Após 40 anos no deserto como pastor de cabras, a vida do antigo príncipe do Egito tinha se tornado monótona e cansativa sob o calor do dia e a frieza da noite no deserto, em cuidado do seu rebanho. Moisés já se considerava no final da vida, sem o vigor e disposição que tinha 40 anos antes quando, com a força do seu braço, matou um egípcio que contendia com um hebreu. Naquela época, poderia pensar ele, teria capacidade e condições de ser o libertador do seu povo, mas não agora.
O príncipe eloqüente e “instruído em toda a ciência do Egito” (At. 7:22) não passava agora de um velho pastor cansado da vida e gago. Poderíamos até questionar se Deus não esperou demais para usá-lo e sua juventude, vigor e eloqüência foram desperdiçados criando cabras... Ora, mas sabemos que o Senhor é a própria sabedoria e nunca se atrasa para cumprir os seus propósitos.
Deus só irá nos usar quando o nosso homem natural, com sua força, vigor, eloqüência, capacidade, sabedoria desaparece, sai de cena. Ele não está interessado em nada que seja produzido pela árvore do conhecimento (que não produz só o mal, mas o bem!!). Deus precisa anular as nossas forças naturais, os nossos conceitos humanos, os nossos sentimentos almáticos para, então, fazer uso de nós. Por certo, a educação aprimorada que Moisés recebeu no Egito foi utilizada pelo Senhor. Não podemos esquecer que este ancião foi o autor do Pentateuco e o líder de mais de 2 milhões de pessoas por 40 anos num deserto, Nas, o ponto central é que ele mesmo, Moisés, não se fortaleceu ou se apoiou no seu conhecimento.
Muitos, principalmente nesses dias de cristianismo sem Cristo, pensam que sua inteligência, eloqüência, experiência, bondade, boa vontade e disposição é tudo que Deus sonhava para usar na sua obra. Temos que entender que Ele rejeita todo o mal e todo o bem que é produzido pela nossa própria força e capacidade natural (Isaías 64:6). Deus rejeita nosso ego e nós também temos que rejeitá-lo. O que Deus espera é ver Cristo em nós, sua única esperança (Col. 1:27). Seja lá que vaso você for, talvez com muito valor na cotação dos homens e do mundo, será quebrado, amassado e moldado nas mãos do soberano Oleiro (Jer. 18: 1-6). Uma vez quebrados, reconhecidos de nossa inutilidade, inseguros por não sabermos onde foi parar a nossa eloqüência que cedeu lugar ao “peso de língua”, no momento em que nos incomodarmos com todo sentimento oriundo da alma e nos sentirmos fracos, incapazes, aí, por certo, a obra do Senhor poderá ser feita por nosso intermédio, pois já provamos dessa obra em nós mesmos.
A excelência do poder não está no vaso, mas no seu conteúdo. Vasos imponentes podem impressionar os homens, assim como o levantar de mãos, o orar compenetrado em público (mas sem seu correspondente às portas fechadas no quarto), o falar santo (que não é santo na vida secular), o sentimentalismo da alma (que não tem origem no Senhor), o ativismo (que ocupa a alma com a obra de Deus, mas deixa o espírito faminto por Deus), enfim, todo o homem natural com seu ego colossal e sua alma no comando. Mas, a eternidade revelará que a história da Igreja foi construída de fato por homens e mulheres que passaram pelo deserto, perderam a confiança em si mesmos e se renderam à vontade, poder e direção do Dono da Obra, o Senhor Deus.

domingo, 12 de julho de 2009

SETE PREOCUPAÇÕES COM O CRISTIANISMO ATUAL

A. W. TOZER

• A falta de um fruto espiritual na vida de tantos que dizem ter fé.

• A raridade de uma transformação radical na conduta das pessoas.

• O fracasso de nossos mestres em descrever o que a fé deveria referir-se.

• O fracasso completo de multidões de interessados, por mais sinceros que sejam, de experimentar um cristianismo real.

• A fé sendo apresentada como um substituto à obediência, uma fuga da realidade, um refúgio da exigência de se raciocinar, um esconderijo para um caráter fraco.

• Para um número enorme de pessoas, a mudança da falta de fé para uma suposta fé não faz diferença real alguma na vida delas. E o nosso senso comum parece não entender que isto não serve para Deus.

• O perigo real de doutrina tão servilmente imitada e recebida sem críticas por tantos, seja tão falsa quanto a compreensão que têm da mesma.

O homem que crê obedecerá; a falha em obedecer é uma prova de que não existe a verdadeira fé.

A ESPERANÇA SEM FUNDAMENTOS

“Assim são as veredas de todos quantos se esquecem de Deus; e a esperança do hipócrita perecerá. Cuja esperança fica frustrada; e a sua confiança será como a teia de aranha. Encostar-se-á à sua casa, mas ela não subsistirá; apegar-se-á a ela, mas não ficará em pé.” Jó 8:13-15 Você pode viver sem Deus. Não deveria, mas pode. Ele lhe dá esse direito. Talvez você até viva feliz, gozando da paz virtual que o mundo oferece, que depende de tantos fatores externos para abafar a agonia interior. Porém, o único fundamento firme é Jesus. Todo fundamento humano, construído com esperanças em coisas temporais e passageiras, vai um dia murchar e desaparecer. O homem então verá toda sua fragilidade e toda a tolice de um viver com a fé em suas próprias forças e naquilo que construiu com suas mãos. E por fim, haverá um juízo eterno, quer você creia ou não. A precisão da Bíblia quanto às profecias contidas nela, também se cumprirá quando Jesus julgar todos os homens. Aqueles que não se converteram a Ele terão a percepção do grave erro de não fundamentarem suas vidas na sua Palavra. Busque conhecer a Jesus hoje. Você não tem sua vida nas mãos. Ele quer te fazer um filho dele. A Bíblia diz que os filhos de Deus são aqueles que são guiados por Ele (Rm. 8:14).
"Porque Toda a carne é como a erva, E toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor; Mas a palavra do SENHOR permanece para sempre". I Pedro 1: 24-25

sexta-feira, 10 de julho de 2009

O PERIGO DO ORGULHO ESPIRITUAL

Esta é a principal e pior causa de queda que prevalece nos nossos dias, principalmente entre aqueles que estão numa posição de liderança na casa de Deus. É a porta que o diabo tem usado para entrar nos corações daqueles que tem zêlo pelo avanço da obra de Cristo. Mas, o que significa orgulho espiritual? Parece estranho, como pode haver orgulho em algo espiritual? Mas infelizmente é um fato que tem ocorrido cada vez com maior freqüência. Seu significado pode ser explicado com alguns exemplos muito comuns nos dias de hoje:

* Crescimento na revelação de verdades das escrituras;

* Os frutos. Vários discípulos foram ganhos, e esses discípulos também foram se multiplicando;

* A igreja na casa sob sua liderança, cresce em número rapidamente;* Outras cidades. Irmãos de outras cidades impactados com o que Deus está fazendo em sua cidade, o procuram para receber ajuda;

* Um número cada vez maior de irmãos que o procura para pedir conselhos e orientações;

* Manifestação de dons espirituais. O Senhor o tem usado para edificar o corpo.

Infelizmente nenhum de nós está livre desse veneno, por isso, clamemos àquele que sonda as profundezas do coração para que venha em nosso socorro. “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia.” 1 Co 10:12 Examinemos constantemente a nós mesmos, principalmente com a ajuda de nossos irmãos. Confrontemo-nos à luz da experiência de Paulo: “E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte. 8 Por causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim. 9 Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo. 10 Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte.” 2 Co 12:7-10

“QUANTO MAIOR FOR A SANTIDADE,MAIS PROFUNDA DEVE SER A HUMILDADE”

Como o orgulho espiritual é sutíl por natureza, geralmente é muito difícil detectá-lo prontamente. Ele se manifesta ao longo do tempo por seus frutos e efeitos, alguns dos quais desejamos mencionar junto com os frutos opostos da humildade que deve marcar a vida de um discípulo de Jesus. A pessoa espiritualmente orgulhosa:

* Sente que já está cheio de luz, por isso, não necessita de instrução. Assim, terá a tendência de prontamente rejeitar qualquer oferta de ajuda nesse sentido. Por outro lado, a pessoa humilde é como uma pequena criança que facilmente recebe instrução. É cautelosa no seu conceito de si mesma, sensível à sua grande facilidade em se desviar. Se alguém lhe sugere que está, de fato, saindo do caminho reto, mostra pronta disposição em examinar a questão e ouvir as advertências. “Naquela hora, aproximaram-se de Jesus os discípulos, perguntando: Quem é, porventura, o maior no reino dos céus? 2 E Jesus, chamando uma criança, colocou-a no meio deles. 3 E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus. 4 Portanto, aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos céus.” Mt 18:1-4

* Tende a falar dos pecados dos demais irmãos sem expressar misericórdia: o terrível engano dos hipócritas, a falta de vida daqueles irmãos que têm amargura, a resistência de alguns crentes à santidade. A pura humildade cristã, porém, se cala sobre os pecados dos outros ou, no máximo, fala a respeito deles com tristeza e compaixão. “Tende o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos, condescendei com o que é humilde; não sejais sábios aos vossos próprios olhos.” Rm 12:16“Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. 13 Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós;” Cl 3:12-13

* Critica os outros cristãos por sua falta de crescimento na graça, enquanto o crente humilde vê tanta maldade em seu próprio coração, e se preocupa tanto com isso, que não tem muita atenção para dar aos corações dos outros. Queixa-se mais de si próprio e da sua própria frieza espiritual; sua sincera esperança é que todos os demais irmãos tenham mais amor e gratidão a Deus do que ele. “Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo.” Fl 2:3

* Fala freqüentemente de quase tudo que percebe nos outros em termos extremamente severos e ásperos, mesmo tendo recebido tal palavra do Senhor. É comum dizer que a opinião, conduta ou atitude de outra pessoa é do diabo ou do inferno. Muitas vezes, sua crítica é direcionada não só a pessoas ímpias, mas a verdadeiros filhos de Deus e a pessoas que são seus líderes. Justificam tal atitude, por estarem falando em “nome de Deus”. Os humildes, entretanto, mesmo quando recebem palavras tremendas da parte de Deus, sentem-se tão esmagados pela sua própria indignidade e impureza, que suas exortações a outros cristãos são transmitidas de forma amorosa e humilde. Quando necessitam tratar alguma questão com seus irmãos e companheiros, eles procuram fazê-lo com a mesma humildade e mansidão com que Cristo faria. “Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado.” Gl 6:1

* Comporta-se de modo diferente na sua aparência exterior, assume um jeito diferente de falar, de se expressar ou de agir. Por outro lado, o cristão humilde - mesmo sendo firme no seu dever, permanecendo sozinho no caminho do céu ainda que o mundo inteiro o abandone - não sente prazer em ser diferente só para ser diferente. Não procura se colocar numa posição de destaque, de modo a ser notado como alguém especial; muito pelo contrário, dispõe-se a servir a todas as pessoas, a ceder aos outros, a se adaptar aos outros e a agradá-los em tudo menos no pecado. “Propôs também esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos, por se considerarem justos, e desprezavam os outros: 10 Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar: um, fariseu, e o outro, publicano. 11 O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; 12 jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho. 13 O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador! 14 Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado.” Lc 18:9-14“Seja outro o que te louve, e não a tua boca; o estrangeiro, e não os teus lábios.” Pv 27:2“A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda.” Pv 16:18

* Incomodá-se muito com a oposição, injúrias e criticas; tende a falar dessas coisas freqüentemente com um ar de amargura ou desprezo. A humildade cristã, em contraste, leva a pessoa a ser mais semelhante ao seu bendito Senhor, o qual, quando foi maltratado não abriu sua boca, mas se entregou em silêncio àquele que julga retamente. O cristão humilde, está sempre aberto às correções que os demais irmãos queiram fazer em sua vida, considerando-as uma oportunidade para crescer em santidade. No que diz respeito às críticas do mundo, quanto mais clamorosa e furiosa for tal manifestação contra ele, mais silencioso e quieto ficará, com exceção de quando estiver no seu quarto de oração: lá ele não ficará calado. “porque isto é grato, que alguém suporte tristezas, sofrendo injustamente, por motivo de sua consciência para com Deus. 20 Pois que glória há, se, pecando e sendo esbofeteados por isso, o suportais com paciência? Se, entretanto, quando praticais o bem, sois igualmente afligidos e o suportais com paciência, isto é grato a Deus. 21Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos, 22 o qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca; 23 pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente,” 1 Pd 2:19-23“O que repreende o escarnecedor traz afronta sobre si; e o que censura o perverso a si mesmo se injuria. 8 Não repreendas o escarnecedor, para que te não aborreça; repreende o sábio, e ele te amará. 9 Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio ainda; ensina ao justo, e ele crescerá em prudência.” Pv 9:7-9

* Comportar-se de forma a tornar-se o centro das atenções, e o faz em detrimento àqueles que o cercam. Tem dificuldade em honrar a outros. É natural que a pessoa que está sob a influência do orgulho entenda que é merecedora de todo o respeito que lhe é oferecido. Se outros demonstram disposição de se submeterem a ela e a cederem em consideração a ela, esta pessoa receberá tais atitudes sem nenhum constrangimento. Na verdade, ela se habituou a esperar tal tratamento e a demonstrar indisposição há quem não lhe oferece aquilo que ela pensa merecer. “Confia no SENHOR de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento. 9 Não sejas sábio aos teus próprios olhos; teme ao SENHOR e aparta-te do mal;” Pv 3:7,9

“Porque, se alguém cuida ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo.” Gl 6:3

“pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu.” Ap 3:17

* Esta sempre mais inclinado a ensinar os outros do que a aprender o que têm para ele. Tal pessoa naturalmente assume sempre uma posição de mestre, acha que todos precisam do que ela tem para oferecer. O cristão eminentemente humilde entende que precisa da ajuda de todos, ao sentir o peso da miséria dos outros, suplica e implora ao Senhor por eles; o orgulho espiritual, em contraste, sem misericórdia ordena e adverte com autoridade. “Sabeis estas coisas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.” Tg 1:19

“Porque, pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um.” Rm 12:3

Concluindo:

“Não olhemos para o orgulho como um temperamento inconveniente, nem para a humildade somente como uma virtude conveniente, pois um é morte e o outro é vida; um é totalmente diabólico, o outro é totalmente santo. O que temos de orgulho dentro de nós é o que temos de anjo caído vivendo dentro de nós; e o que temos de verdadeira humildade é o que temos do Cordeiro de Deus vivendo dentro de nós. Se nos fosse permitido ver o que o orgulho produz em nossa alma, clamaríamos sem cessar para que essa víbora fosse arrancada de nós, mesmo que com a perda de uma mão ou um olho. Se, por outro lado, nos fosse permitido ver que poder doce, divino e transformador há na humildade, como ela tem poder para expulsar o veneno da natureza que temos e como dá lugar para o Espírito de Deus viver em nós, desejaríamos ser o estrado de todo o mundo a querer a menor posição dele. Todo o mal em nós tem início pelo orgulho e só terá fim através da humildade. Esta é a verdade: O orgulho tem que morrer em nós, ou nada dos céus poderá viver em nós.”

“Não é uma questão de ter uma alta ou baixa auto-estima. Qualquer pessoa que amadurece como um crente chegará por fim ao lugar onde a auto-estima é substituída pela Cristo-estima. Um homem não combate o baixo conceito que tem de si mesmo tentando elevar-se. A única resposta real para alguém que luta com a (assim chamada) baixa auto-estima é humilhar-se e permitir que o Senhor introduza um senso de segurança e realização, que é dado a qualquer filho de Deus que caminhe em obediência a Ele. Aproximar-se mais do Senhor resulta em uma diminuição proporcional da autoconsciência, que é vital para alcançar humildade de espírito por meio da direção do Espírito Santo.”

“O homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz será quebrantado de repente sem que haja cura.” Pv 29:1

quarta-feira, 8 de julho de 2009

A IGREJA É FORMADA POR DISCÍPULOS por Ivan Baker

Quero insistir sobre o evangelho que pregamos, pois é ele que irá produzir a classe de discípulos que queremos, ou seja frutos permanentes. A porta deve ser estreita, pois quem entrar não quererá sair pelos fundos.Discípulos são aqueles que amam a Cristo acima de qualquer coisa, são mansos e dóceis ao ensino da palavra. Não são como cabritos, mas sim como ovelhas. É gente que frutifica, não é gente que se senta nos bancos para ouvir boas mensagens.Jesus nunca apontou os sinais de poder e maravilhas como característica de seus discípulos, mas sim o amor. Há diferença entre sinal acompanhante e evidência que caracteriza. Embora Jesus tenha dito que os sinais acompanham os que crêem nele, não disse que a característica de um discípulo é que seja acompanhado por sinais, isto porque ele sabia que estes sinais de poder também seguiriam os que não eram seus discípulos (Mt 7.22-23; 1 Ts 2.9).Quero que o poder carismático acompanhe o meu ministério, mas isto nunca será para mim, uma evidência que me caracteriza como discípulo de Cristo. Somente o amor é uma característica definitiva.O diabo pode imitar os sinais e prodígios, o esforço e a dedicação, o zelo e muitas outras coisas. Só não pode imitar o amor!O discipulado está baseado nisto: um coração entregue ao Senhor.

DO REUNIONISMO AO DISCIPULADO por Ivan Baker

O Senhor não disse: “Ide e fazei reuniões em todas as nações”, mas sim “fazei discípulos em todas as nações”. Tínhamos todo o tipo de reunião, de evangelismo, de oração, de estudo bíblico, de escola dominical, de senhoras, de senhores, de jovens, de adolescentes, de comissões, etc. Mas não tínhamos discípulos. Gastávamos nossas energia num sem número de atividades e não estávamos fazendo o essencial, formar discípulos.Afinal tínhamos tantas reuniões que não tínhamos tempo para fazer outra coisa. Mas a mudança veio!Custou muito caro, porem mudamos! O ministério pastoral púlpito/congregação se modificou para um relacionamento discipulador/discípulo. Isto significa entender que o nosso ministério principal consiste em concentrar-nos em poucos (Jesus tinha doze). Conhece-los, ama-los, dar-lhes nossa vida, nosso lar, conviver com eles, ser exemplos, abençoa-los, repreende-los, instruí-los, compartilhar suas cargas, chorar com eles, rir com eles, assumir autoridade, velar e ensinar sobre todas as áreas da vida, tais como, família, trabalho, sexo, caráter, negócios, estudos, oração, testemunho, etc.“Fazer discípulos” significa formá-los, guia-los a maturidade e comissiona-los para que eles façam o mesmo com outros.Reconheço que é mais fácil fazer 100 reuniões que formar um discípulo. Isto não significa que não fazemos mais reuniões, mas sim que fazemos menos reuniões com o fim de dedicar-nos a esta tarefa absorvente.Quanto menor o numero, maior a benção. Alguém com problemas na fala poderia ser pastor na igreja do primeiro século.Observação: o ministério não se desenvolve através de reuniões, mas sim de relacionamentos. Jesus nunca foi homem de púlpito, era homem de relacionamentos, de convivência (Mc 3.14).

sábado, 4 de julho de 2009

QUAL FRUTO DEVEMOS PRODUZIR, QUAL FRUTO ESTAMOS PRODUZINDO???

Ao cair na terra, o grão de trigo morre. Qual é o fruto do grão de trigo? Será o caule, as folhas? A resposta não pode ser mais simples: outros grãos. O grão de trigo que morre e dá fruto é uma expressiva imagem da admirável história da cruz. Qual é o fruto da morte de Cristo? A resposta não pode ser outra: "...levar muitos filhos a glória." Em outras palavras, Cristo se multiplicou a si mesmo. O grão produziu outros grãos. O filho produziu outros filhos. Se aplicarmos a lição para achar a resposta a nossa pergunta, não nos equivocaremos ao dizer que o fruto de um discípulo de Jesus Cristo são outros discípulos.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Novo Nascimento

1. É a promessa de um novo espírito (Ez 36.26)
"E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne."

2. Procede de Deus (Jo 1.13).
"Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus."

3. É necessário para ver o reino espiritual (Jo 3.3).
"Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus."

4. Nos faz uma nova criatura (2Co 5.17).
"Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo."

5. É condição para sermos salvos (Tt 3.5).
"Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo"

6. É produzido pela palavra de Deus (1Pe 1.23).
"Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre."

7. É o que nos faz ser filhos de Deus (Jo 1.12-13).
"Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus."

8. É obtido pela fé (1Jo 5.1), e pelo arrependimento e batismo (At 2.38).
"E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo."

O REINO DE DEUS

Lucas 17:21 Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! Porque o reino de Deus está dentro de vós.


. o reino de Deus na minha alma (Fp.4.6,7)

. o reino de Deus nos relacionamentos (Jo.13.34)

. o reino de Deus na consagração (Rm.12.1,2)

. o reino de Deus na minha família (Ef.5.22-6.4; Cl.3.18-21)

. o reino de Deus nas minhas finanças (Mt.6.24)

. o reino de Deus na administração do tempo (Ef.5.15-17)

. o reino de Deus no ministério (Jo.17.4)



Mt.6. 10 venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu;


Mt.6. 33 buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.


Daniel Souza

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Evangelho do Reino

Introdução.

A expressão “evangelho do reino” é encontrada com freqüência nos evangelhos e no livro de Atos e se referia à pregação de Jesus e dos apóstolos (Mt 4.17; 4.23; 9.35; 24.14; Lc 4.43; 8.1; 16.16; At 8.12; 19.8; 20.25; 28.23). A importância de sublinhar esta expressão em nossos dias se deve ao fato de que a pregação do evangelho tornou-se, em larga escala, destituída de alguns elementos que eram fundamentais na pregação primeira.

Ainda que a pregação do evangelho contenha muitos ingredientes verdadeiros, tais como a pessoa de Cristo, sua graça salvadora, sua morte expiatória e o seu perdão, a falta dos elementos citados no parágrafo anterior, será decisiva no que se refere à limitação na qualidade do fruto produzido. Tal falta, faz do evangelho um meio evangelho que foi designado por alguns irmãos (na Argentina?) como “evangelho das ofertas”, e por Dietrich Bonhoeffer como “pregação da graça barata”, que segundo ele, é aceita por uma fé barata e produz cristãos baratos.

Ingredientes referidos
Que ingredientes são estes dos quais falamos? Não vamos detalhar aqui aqueles ingredientes que em geral não em geral não estão faltando e que já mencionamos acima. Aqueles que expressam o favor de Deus na pessoa de Cristo, mas sim aqueles elementos que, se faltarem, retiram do evangelho a contundência e a característica de ser evangelho DO REINO.

a) Quanto à pessoa de Cristo. Não bastam anunciar de Cristo, apenas seu amor, seu poder e sua morte vicária. É necessário apresentá-lo como um todo. Devemos incluir:

  1. Sua encarnação (Jo 1.1-3,14): a encarnação de Cristo é a revelação do seu esvaziamento. È necessário que aqueles que ouvem saibam que ele é Deus encarnado. O anúncio da encarnação do Verbo vai ajudar as pessoas a entenderem que para que ele fosse homem perfeito diante de Deus, tinha que se esvaziar, se humilhar, ser servo e ser obediente em tudo. A atitude dele foi oposta à atitude de toda a raça humana, e a proclamação deste fato vai colocar as bases para o que se seguirá na pregação do evangelho.
  2. Sua vida de completa obediência (1Pe 2.22). Não apenas não podia pecar, mas não podia fazer sua vontade em nenhuma situação, nem mesmo para fazer o bem e pregar.
  3. Sua ressurreição. Estava presente em todas as pregações apostólicas (At 2.24-32; 3.26; 4.10; 5.30; 10.40-41; 13.30-37; 17.3, 31; 22.8; 25.19; 26.15,23; 1Co 15.5-8)
  4. Sua exaltação. É a consumação do anúncio de Cristo. É o que leva os pecadores a compreenderem que ele é o Senhor e o Rei do universo.
b) Quanto ao conceito bíblico de pecado e de arrependimento.
  1. O conceito comum de pecado está relacionado a pecados grosseiros e o conceito teológico é de que o pecado é a desobediência. É necessário ir mais a fundo e aclarar o problema da atitude interior de independência.
  2. O conceito de arrependimento está sempre relacionado a erros e pecados cometidos. Mas biblicamente o que se requer é mais que isto. É necessário que haja uma completa mudança de atitude interior. Jesus anunciava isto de maneira contundente. Veremos no próximo ponto.
c) A pregação do evangelho deve incluir as demandas que Jesus incluiu. Negar-se a si mesmo, tomar a cruz, perder a vida (Mc 8.34-36) e renunciar a tudo (Lc 14.33). Retirar estes ingredientes é o que faz o evangelho tornar-se barato e pouco eficaz na formação de verdadeiros discípulos de Jesus. A teologia evangélica tradicional deixou estes elementos de fora. É interessante notar que mesmo Watchman Nee os desconsiderou. Em seu ensino ele sempre e sem exceção os aplica para o já convertido, diferentemente do que fazia Jesus.

d) O que é necessário para que alguém entre no reino de Deus. A teologia tradicional diz que é unicamente pela fé, mas há muitos textos que colocam outras condições (Mt 7.13-14, 21; 11.28-29; Lc 13.22-28; Jo 12.24-26; At 2.38). Como ficam, então, os textos que anunciam a fé como suficiente? É simples, se entendermos que quando a bíblia fala de fé, se refere a muito mais que uma crença. Refere-se a uma confiança que crê em tudo que Deus falou e por isto se entrega plenamente a ele. O outro tipo de fé é aquele que Tiago chama de morta.

e) A conversão requer bem mais do que o comum “aceitar a Cristo como seu Salvador”. Requer uma entrega, um esvaziamento e uma morte. Requer que o pecador entenda que o humilde Jesus de Nazaré é o Senhor dos céus e da terra (Rm 10.9). E que venha a ele contrito e humilhado, crendo que pelo seu favor e graça Ele nos aceita. A consagração não começa depois da conversão. A conversão inclui a consagração e sem esta será morta.

f) É conveniente incluir aqui, que a pregação do senhorio de Cristo será até mesmo danosa e quase letal, se for apresentada como uma opção para o já convertido. Ao fazer isto estaremos dizendo que há uma conversão e uma salvação para aquele que quer continuar independente de Deus e vivendo como dono de sua vida. Neste caso estaremos cooperando para que alguns permaneçam no engano (Mt 7.21-23)


A PREGAÇÃO e a APLICAÇÃO do Evangelho
Tanto quanto entender o conteúdo do evangelho do reino, devemos entender também como Jesus o trazia, pois mais do que esclarecer, devemos aplicar às vidas daqueles que ouvem. Devemos faze-lo com coragem e fé, sabendo que o evangelho que anunciamos é poderoso e que o Espírito Santo é que dá respaldo ao senhorio de Cristo Jesus, levando os homens a amá-lo e se renderem plenamente a ele.
  1. Jesus anunciando: Lc 14.25-33
  2. Jesus aplicando: Lc 9.57-62; Mc 10.17-22; Mt 4.18-22
  3. Quando Jesus pregava, ele era genérico. Estava anunciando as condições. Não falava com ninguém especificamente. “Quem quiser..”, “Se alguém..”, etc.
  4. Quando ele aplicava, dava ordens claras e especificava a condição para cada um. Dizia: “vinde após mim”, “segue-me”, “Vai, vende tudo o que tens”, “deixa os mortos. Tu, porém, vai e prega”, ninguém que tendo posto a mão no arado..”, etc.
Se apenas anunciarmos e explicarmos o evangelho do reino, temendo aplicá-lo como Jesus o fez, poderemos ter muitas frustrações, mas se Cremos que Jesus é amado, desejável, a alegria dos homens e o manifesto poder de Deus para aquele que crê, devemos anunciar o evangelho com todas as suas demandas, crendo que o Espírito Santo levará os homens a renunciarem a si mesmos e se renderem a ele.

Marcos Morais