sexta-feira, 21 de janeiro de 2011


“...seus sacerdotes ensinam por interesse, e os seus profetas adivinham por dinheiro [...], são rebeldes e companheiros de ladrões...” (Miquéias 3.11; Isaías 1.23)
Ainda não fiz 50 anos, e acredito estar presenciando o começo da apostasia – abandono da fé cristã – em nosso Brasil. Acima de qualquer religião, filosofia ou cultura, está o amor. Mas, onde está o amor? Hoje temos igrejas cheias de bancos e “bancos”. Verdadeiros missionários (que foram chamados para uma missão, que amam as pessoas e cuidam delas) estão longe dos microfones, das câmeras, dos cofres. Pessoas passam longe das igrejas porque só conseguem ver um cristianismo mercantil, uma fé no homem, uma comoção em massa que não tem nada de divino, nada de amor ao próximo, nada de uma entrega pessoal, voluntária e generosa. O missionário entrega tudo. O mercenário toma tudo. Meu maior direito como “filho do Rei” é participar daquilo que dá conteúdo, autoridade e propósito ao Cristianismo: a Cruz de Cristo, o Filho de Deus, Único Salvador, Cordeiro Santo que deu a vida por pessoas que não a merecem: nós. Sabe? Gosto de ganhar dinheiro, de ter saúde, de ser valorizado. Mas, quando entreguei minha vida nas mãos do Nazareno Ressurreto, entreguei também meus pecados todos. E ganhei de presente o Seu maravilhoso fardo! Quero gastar meus dias terrenos buscando o prêmio que o ladrão não rouba, que a crise não corrói, que o tempo não desvaloriza. Nada pode se comparar nem comprar o perdão, a plenitude de Deus e a Vida Eterna com Ele, da qual tenho certeza plena e inegociável.

Jairo Larroza, 05jul2010seg21h05m

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